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quarta-feira

O crescimento dos consumos energéticos

Durante o século XX, os consumos mundiais cresceram de
modo exponencial, atingindo, em 1998, um nível seis vezes
superior ao de 1950. Consequentemente, quadruplicaram as
emissões de dióxido de carbono. Em Portugal, os consumos
de energia têm vindo a aumentar de forma significativa
ao longo dos últimos anos. Desde 1984 que se assiste a um
crescimento da ordem dos 5% ano, fruto da melhoria das
condições de vida, mas também de muitas ineficiências e
desperdícios.



GRÁFICO 1 | Distribuição do consumo de energia em Portugal


Estes aumentos do consumo devem-se, principalmente,
às maiores exigências de conforto: maior mobilidade, mais
iluminação, mais aquecimento. A principal resposta a este
acréscimo de consumos tem sido a crescente importação
de petróleo e derivados além do aumento do consumo de gás
natural.
A electricidade, dentro da globalidade da energia consumida
em Portugal, representa cerca de 20% do total. Por ser
minoritário, pode parecer pouco relevante, mas é porventura
a área em que os cidadãos, de uma forma individual, mais
podem contribuir para uma efectiva poupança, dado que os
sectores residencial e de serviços absorvem, em conjunto,
quase dois terços (62,2%) da electricidade.




Gráfico 2 | Distribuição do consumo de electricidade em Portugal


Também é interessante verificar onde se reflectem os consumos
de electricidade, ou seja, de que forma os portugueses têm
vindo a utilizar a energia que consomem (ver gráfico 3).
Os electrodomésticos são os principais consumidores de
electricidade nas residências dos portugueses (43%), seguindo-se
os equipamentos de climatização (17%), a iluminação (12%),
os aparelhos de entretenimento (11%) e o aquecimento
eléctrico de água (5%).



Gráfico 3 | Distribuição do consumo de electricidade
no sector residencial em Portugal


As áreas em que mais se consome energia representam os
alvos onde se deve actuar para tornar possível a diminuição dos
consumos com maior sucesso.