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quinta-feira

Colégio Cruzeiro, Rio de Janeiro.

Ao privilegiar o conforto ambiental e incorporar conceitos da arquitetura bioclimática - como iluminação e ventilação naturais - o projeto de ampliação do Campus do Colégio Cruzeiro, de Michael Laar e DDG Arquitetura, conseguiu reduzir de forma extrema o consumo de energia da edificação. A idéia é que, no futuro, os telhados verdes do conjunto abriguem coletores solares e outras tecnologias que tornem a escola auto-suficiente energeticamente. O grande jardim central, situado entre os dois blocos de salas de aula, exerce um papel relevante na composição do conjunto, reunindo os alunos nas horas livres e atuando como um regulador térmico do clima local. Além desses conceitos, o projeto adota outros, como iluminação artificial eficiente, automação predial, materiais de baixa condutibilidade e capacidade térmica, brises, pilotis e terraços-jardins. O projeto rendeu aos seus autores o prêmio Destaque na Bienal de Arquitetura de São Paulo, a segunda colocação no prêmio Holcim para Arquitetura Sustentável 2005, na categoria "América Latina", o Prêmio IAB/RJ e Prêmio de Eficiência Energética do Procel/Eletrobrás 2004.


Simulações computacionais feitas por programas como o Energy Plus (distribuído gratuitamente pelo departamento de energia dos Estados Unidos) ajudam a avaliar como o projeto de arquitetura interfere no consumo energético de uma construção


No Colégio Cruzeiro, a implantação, a vedação e a presença do jardim entre os blocos de salas de aula favorecem a ventilação cruzada